Segundo a polícia, a suspeita é que tenham sido desviadas verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) por contratações irregulares
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A Polícia Federal investiga desvios de dinheiro público durante a pandemia de Covid-19 em uma operação onde um dos alvos é o ex-secretário de Saúde de Senador Canedo, Thiago Moura. Segundo a polícia, a suspeita é que tenham sido desviadas verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) por contratações irregulares – entenda o esquema abaixo.
A Prefeitura de Senador Canedo explicou que os fatos investigados na operação se referem à gestão anterior, que acabou em 2020.
A prefeitura disse também que contribui com a investigação (leia nota completa no fim da reportagem).
De acordo com a Polícia Federal, o desvio de dinheiro teria acontecido com a colaboração de uma empresa específica, por meio do superfaturamento de valores de produtos que eram fornecidos por ela, aproveitando-se da situação de emergência da pandemia de Covid-19. Como o nome da empresa não foi divulgado.
Essa empresa, de acordo com a polícia, atuava no ramo de fornecimento de produtos médicos e era vinculada a uma pessoa próxima ao então Secretário de Saúde.
Ainda segundo a PF, o contrato dessa empresa foi feito por meio de dois procedimentos de dispensa de licitação direcionados, por um valor aproximado de R$1 milhão.
Um dos produtos superfaturados que era objeto do desvio de recursos públicos era teste rápido para a Covid-19. O nome da operação faz alusão ao produto.
Operação Teste Rápido
Na quinta-feira (6), foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A investigação começou depois que a Procuradoria Geral do Município de Senador Canedo procurou a Polícia Civil.
A comunicação feita à instituição envolvia suspeitas de fraudes nos procedimentos de dispensa de licitação para fazer contratações emergenciais para adquirir materiais e serviços destinados ao combate da pandemia.
Segundo a PF, por envolver a aplicação de verbas federais, como recursos do SUS, houve a fixação da competência da Justiça Federal.
FONTE: G1